Dicas

Pungitopo – Ruscus aculeatus

Generalidade

A vassoura de açougueiro pertence à família Liliacee, ao gênero Ruscus e à espécie aculeatus.

É um arbusto perene e perene, com até 1 m de altura, de hábito arbustivo, caules robustos e eretos, ramificados na parte apical e de cor verde escura. A raiz principal é um rizoma rastejante do qual se ramificam as raízes secundárias e os caules, ambos com consistência lenhosa. Nos caules principais inserem-se alternadamente ramos achatados, com até 3 cm de comprimento, sobre eles folhas falsas de formato oval e espinhoso no ápice, dispostas aos pares. As folhas reais são muito pequenas, caducas e não visíveis na parte aérea, de modo que a fotossíntese é operada por esses ramos específicos. A vassoura de açougueiro é uma planta dióica, então flores masculinas e femininas são encontradas em plantas diferentes. As flores femininas são sésseis, amarelo claro tendendo a verde e inserido individualmente na página inferior das folhas falsas em posição central, enquanto as masculinas são pediculadas; a floração vai de fevereiro ao início do verão. Os frutos são bagas arredondadas, de cor verde que, quando totalmente maduras, no inverno, tornam-se totalmente vermelhas e contêm 1 a 2 sementes. As partes da planta utilizadas são o rizoma e os rebentos.

Clima e terreno


A vassoura de açougueiro prefere climas temperados quentes, mas também é capaz de se adaptar a climas mais frios, pois tolera temperaturas ligeiramente abaixo de zero. As melhores exposições são os ambientes sombreados, mas se desenvolve bem mesmo em pleno sol. A vassoura de açougueiro é uma espécie muito adaptável em termos de solo, de fato cresce bem em solos soltos soltos, férteis, calcários, úmidos, bem drenados, secos e pobres, porém evita os compactos por estarem sujeitos à estagnação hídrica. É uma espécie nativa da bacia do Mediterrâneo e do norte da África, atualmente também está presente nas áreas do Mar Cáspio e na Europa Central; esta planta cresce perto da costa no matagal mediterrâneo, chegando a uma altitude de 1000 m, onde constitui a faixa de arbustos de vegetação rasteira nas azinheiras.

Propagação


A vassoura de açougueiro se multiplica por semente, por divisão de tufos e por estacas, todas essas técnicas são realizadas no outono ou início da primavera. A semeadura é feita em canteiro em substrato leve e fértil que deve ser umedecido, a germinação é muito demorada, na verdade são necessários 18 meses. Quando as mudas atingem 10 cm de altura, são transplantadas para o viveiro e três anos depois estarão prontas para o plantio em campo aberto no início da primavera. A divisão dos tufos consiste em retirar pequenas porções de rizoma, munidas de pelo menos uma gema, e colocá-las diretamente no solo ou no viveiro para obtenção de mudas prontas para serem transplantadas.

Técnicas de cultivo

A vassoura de açougueiro é cultivada para a formação de sebes, cercados e em jardins como planta ornamental durante as férias de Natal, graças ao vermelho vivo das bagas.

A distância entre uma planta e outra é de cerca de 30-40 cm em relação à constituição das sebes ou orlas. Com a poda, geralmente são eliminadas as partes secas ou danificadas, durante o inverno realizam-se intervenções leves para favorecer a floração no recomeço vegetativo da primavera.

A fertilização é realizada no final do inverno com fertilizante complexo de liberação lenta. Durante o verão, a rega deve ser feita na ausência de precipitação, mas é importante deixar o solo secar entre uma intervenção e outra.

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