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Jardins ingleses

O nascimento dos jardins ingleses

Os jardins ingleses nasceram com as invasões romanas, projetadas pelos conquistadores, já que na cultura dos bretões o jardim não era considerado. Eles foram redescobertos na Idade Média, quando embelezaram pequenos espaços em castelos e mosteiros.No século XVI seguiram a tendência dos jardins italianos, enquanto nos anos seguintes foram influenciados pela rigidez formal dos jardins franceses. O Iluminismo também influenciou o próprio conceito de jardim, com Lord Burlington como campeão do novo curso: templos e pontes surgiram para enriquecer o jardim. Jean-Jacques Rousseau foi um dos visitantes dos jardins ingleses que foram enriquecidos com prados verdes, lagoas e canais. Na segunda metade do século XVIII, a técnica começou a ser adotada também na França.


A era vitoriana viu o advento das estufas, plantas exóticas e de jardim público; o estilo formal coexistia com o do jardim que privilegia mais a natureza, modelado com uma técnica quase de prestidigitação, em que tudo parece estar no seu lugar porque é o que a natureza quis, mas na realidade foi o homem quem o concebeu e executou. A revolução industrial também trouxe consigo a necessidade de embelezar cidades enfumaçadas e sujas, com a criação de espaços verdes e grandes parques que também pudessem beneficiar a saúde dos habitantes. ‘Um com a casa da grande Gertrude Jekyll, talvez a maior, certamente o jardineiro mais influente que a Inglaterra antes e o mundo depois tiveram neste século.

As principais características dos jardins ingleses


Os jardins ingleses são concebidos segundo dois princípios fundamentais: a filosofia chinesa e o pensamento iluminista. Duas filosofias próximas, manifestações de um jardim que expressa as emoções humanas por meio da natureza. Um jardim que deve excitar continuamente o visitante, onde não há horizonte, mas sim muitos horizontes, todos a serem descobertos durante o percurso dentro dele. Aqui, a pegada do homem mal é vista, não que não esteja, mas está habilmente disfarçada de uma ilusão: o jardim parece ter nascido por si mesmo, como é visto; mesmo que, na realidade, uma direção sábia o tenha feito (e o mantenha) dessa maneira. Nestes jardins, eis a influência iluminista, a natureza exprime-se sem alterações, na ausência total daquela geometria típica, ao invés, de outras correntes.

Jardins ingleses: projetando jardins ingleses

Estes jardins estão meticulosamente desenhados, mas a impressão deve ser de uma natureza que fincou as raízes de uma forma totalmente natural, enquanto na realidade as plantas foram plantadas. Os jardins ingleses não deixam de ter cuidados: escolha das plantas, respeito pelas características pedoclimáticas em que se situa o jardim e, em segundo lugar, os elementos artificiais que devem estar presentes, mas na proporção certa, para se integrarem com o jardim, sem se tornar o elemento preponderante. Depois as flores: a escolha recai entre ter um jardim monocromático ou multicolorido, ordenando as plantas de acordo com a época de floração; sem descuidar da presença de cursos de água: cachoeiras, canais, lagoas, lagos.

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