Dicas

Árvore de Judas – Cercis siliquastrum

Generalidade

A árvore de Judas, também chamada de siliquastro, pertence à família Leguminosae, ao gênero Cercis e à espécie siliquastrum. É uma árvore de dimensões modestas, com 10-12 m de altura, caracterizada por um desenvolvimento particularmente lento, com copa arredondada que pode atingir os 10 m de largura e também de hábito arbustivo. O tronco tende a ser inclinado e tortuoso, com a casca de cor cinza tendendo a preta e rachada, avermelhada nos ramos. As folhas são caducas, alternadas, providas de pecíolo comprido, em forma de coração ou oval, liso, verde claro, brilhante na face superior; no outono, antes de cair, adquirem uma coloração amarela, enquanto as folhas novas apresentam tonalidades avermelhadas.

A madeira é dura, avermelhada e com atraentes veios escuros; ele se presta bem ao polimento e é usado na fabricação de armários.

Flores

Ao contrário de quase todas as árvores, o siliquastro é uma planta de cauliflora, com as flores que saem diretamente do caule e ramos, em menor medida nos ramos jovens. As flores são hermafroditas, de tamanho pequeno, perfumadas, sem pedúnculo e agrupadas em grupos de 5-6 em inflorescências racêmicas. A cor das flores varia de acordo com a variedade, geralmente assumindo uma coloração rosa-púrpura como nas cultivares Bodnant e Rubra, enquanto Alba é caracterizada por flores brancas. A emissão das flores geralmente ocorre a partir do sexto ano de vida da planta.

A floração ocorre no início da primavera, pouco antes da liberação das folhas, a polinização é entomófila, operada por abelhas ou outros insetos polinizadores. Os frutos são leguminosas planas, pendentes, avermelhadas, escuras quando maduras, com 10-15 cm de comprimento e permanecem agarradas à árvore durante o inverno. As leguminosas contêm sementes marrons e lenticulares.

Clima e terreno

A árvore de Judas prefere climas temperados quentes, mas também se adapta àqueles caracterizados por invernos bastante rígidos, pois apresenta valores térmicos de vários graus abaixo de zero; entretanto, deve-se considerar que temperaturas abaixo de – 15 ° C podem danificar a planta.

As melhores exposições são em ambientes totalmente ensolarados, melhor se abrigados, pois a árvore é sensível às geadas da primavera, considerando sua floração precoce; também cresce bem em áreas parcialmente sombreadas. O siliquastro prefere solos calcários, soltos, profundos, férteis, mesmo argilosos mas bem drenados, adapta-se aos solos pedregosos e subácidos, ao mesmo tempo que evita os demasiado compactos por estarem sujeitos à estagnação da água. Esta espécie é nativa da bacia do Mediterrâneo e do Oriente Médio, em nosso país está espalhada por todo o território até os lagos pré-alpinos, mas não ultrapassa os 400 m de altitude.

Propagação

O siliquastro se multiplica por semente e por rebento. A semeadura é realizada em canteiros no início da primavera, as sementes são colocadas em recipientes com substrato leve e fértil que deve ser umedecido, a seguir devem ser mantidas no escuro para favorecer a germinação, enquanto quando as mudas emergem, o brilho é aumentou. Posteriormente as plantas são plantadas no viveiro, onde permanecem por pelo menos dois anos; a planta é realizada no meio do outono ou no início da primavera. Para obter exemplares idênticos à planta-mãe, é possível recorrer ao rebento, mas os ramos enterrados lutam para emitir as raízes.

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